sexta-feira, 29 de maio de 2009

BRASILEIRO

Este fim de semana mais duas etapas do IX Camp Brasileiro, a 7ª e 8ª.Depois destas restam apenas mais duas já daqui a quinze dias.Irei julgar na 7ª o Agility grau 1 e o agility grau 3.
Infelizmente tem chovido toda a semana e o piso não vai estar nas melhores condições.Fiz as minhas pistas a contar com isso, piso escorregadio e até chuva na hora da prova.Não é a pista que tinha idealizado,espero que esta resulte bem, mas essa fica guardada para a próxima.Espero que tudo corra bem.Boa sorte a todos os concorrentes e para nós juízes.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

REFUGO – ZONA DE APROXIMAÇÃO




Muitas pessoas perguntam a partir de onde e qual o critério usado para definir a chamada zona de aproximação.Zona de aproximação é uma zona anterior a um obstáculo onde inversão de sentido de corrida ou exitação, paragem etc o juiz marca refugo.
Mais ou menos a que distância ela começa? 1mt , 1,5 mt , 2 mt mais ?

Hoje os cães estão cada vez mais bem treinados e rápidos e a abordagem dos obstáculos nomeadamente nos saltos é feita cada vez de mais longe.No caso da figura acima essa abordagem está a ser feita de mais ou menos 1,5 mt.Assim os juizes têm tendência a aumentar um pouco essa zona. No meu caso como uso sempre no mínimo 6 metros de distânica entre dois obstáculos a minha “ zona “ é mais ou menos a meio cerca de três metros antes do obstáculo seguinte.Dentro dessa área qualquer inversão , paragem etc eu marco refugo.

Curiosidade.
Se tivermos em conta que dois saltos estão a seis metros um do outro e que a velocidade média dos cães hoje é de 4,4 mt seg ( agility ) , claro cães de topo e com a abordagem a ser feita de cerca de 1,5 mt antes do salto, temos que o cão fica no solo 1 seg no máximo entre estes dois saltos.

Em próximo post vou falar mais um pouco sobre refugos e linhas de refugo.


Clique para ampliar:

sexta-feira, 22 de maio de 2009

REGRAS,INTERPRETAÇÃO E SUBJECTIVIDADE

O agility tem mais ou menos uns vinte e anos de existência.Cresceu tornou-se talvez o desporto cinófilo mais popular e ainda não consegue ter uns regulamentos que todos entendam.Não me venham dizer que o problema está na tradução porque não é.O problema é que fazem as regras e publicam.Depois alguém chamam a atenção de um erro e vem " guidelines e mais guidelines" e a confusão sempre a aumentar.Moral da história o regulamento da FCI tem 18 páginas e as "guidelines" já vão em 24 páginas,ou seja, custa mais explicar o que se escreveu do que escrever direito.Vem isto a propósito da célebre gangorra da Dory.Até ao momento ninguém da FCI veio dizer afinal o que é aquilo.Simples se sou eu que faço uma regra e a escrevo sei depois interpretá-la ou não?Pois mas aí começa o problema do que escrevo e do que eu quis dizer.è uma questão de interpretação e de subjectividade.Alguns juízes que contactamos sobre esse caso , as suas respostas são verdadeiros compêndios de interpretação e subjectividade.Todos com as suas razões mas sempre discutiveis por eles próprios.Não interpretem que recebemos respostas erradas ou acertadas, isso não está em causa pois a resposta certa esperamos da FCI, mas tanta interpretação e subjectividade nunca esperei. Foi preciso a Dory e o A & C 2009 para vermos que afinal ainda não está tudo escrito sobre regras e julgamentos.Esperemos as próximas "guidelines"com 3o páginas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

TRÊS OBSTÁCULOS -TRÊS GRAUS DIFERENTES

Muitas vezes os juizes aproveitem as pistas uns dos outros para que as etapas se desenrolem com mais celeridade.Mudam algumas coisas, invertem as pistas etc.Na imagem acima mostramos que com os mesmos três obstáculos e a mesma sequência se podem fazer exercicios para os três graus. Os numeros 2 e 3 aconteceram este fim de semana.
Para mim:
1 - grau 1
2 - grau 2 ou 3
3 - grau 3

POR VEZES NÃO VEMOS.

Por vezes os juízes fazem coisas muito subtis e os condutores no reconhecimento não conseguem ver essa subtileza.Na foto acima, pista do Dan no grau 3 o numero 1 e 2 pequenos eram uma sequência e os 1 e 2 grandes outra.Ora ninguém sabe ao certo como um cão sai da manga, raramente sai a direito. Aí estava o perigo.Era preciso atenção do condutor para que o cão ao sair para o lado direito não fosse directo no distância.Alguns foram.
A casa parece um obstáculo inofensivo.Mas não é como já vimos em outro post.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

SAPATILHA

Quando pensamos que já vimos tudo, caso da gangorra da Dory,acontece mais uma situação no mínimo estranha.Um condutor faz um pivot e quando inicia a corrida para o salto seguinte uma sapatilha sai do seu pé e vai bater na asa do salto.Este salto era o da vez. Não aconteceu nada , a vara não caiu e o cão saltou normalmente. O condutor não apanhou a sapatilha nem o cão.
Até aqui acho eu tudo correto.Estava eu a julgar e pensei no momento.
1 - O condutor não tocou no obstáculo
2 - O condutor não apanhou a sapatilha ( Se pegasse teria sido eliminado )
3 - O cão não pegou a sapatilha ( Se pegasse teria sido eliminado )
Mas:
Se a sapatilha ao bater na lateral tivesse derrubado a vara ?
O cão não teria lá a vara para saltar ou ainda pior para mim podia ser que ao mesmo tempo que o cão saltava a vara caia .
Sinceramente não encontro nos regulamentos o que fazer neste caso e assim teria de ir para os casos omissos aqueles em que o juiz tem de decidir com bom censo.
Neste caso eu vi que a sapatilha não saiu por acção proposital do condutor.Se eu tivesse a certeza que a vara caiu por acção da sapatilha e não pelo cão não marcaria nada.Como aliás nada marquei.
Mas que acontece cada coisa ........
Já agora parece que a história da gangorra voltou a acontecer mas desta vez com outro final.
Em outra postagem eu explico.

BRASILEIRO - CAMPINAS

Mais um fim de semana com etapa dupla de agility.Primeiro vou falar do piso .A grama sintética com aquela borracha própria para jogar futebol, é o melhor para os cães. Não aquece o suficiente para magor as almofadas das patas dos cachorros e estes têm uma tracção quase perfeita.Para mim o melhor tipo de piso depois da grama natural.A competição propriamente dita foi muito boa,embora o grau 1 comece a preocupar um pouco pois estão a faltar duplas novas com aquela qualidade que logo se vê um futuro brilhante.Atenção escolas.Das pistas gostei de todas.Cada uma com as suas particularidades mas cada vez mais a deixar de lado a " pegadinha " ridícula, aquela que está tão evidente que ninguém cai nela, para dar lugar a exercícios inteligentes onde são postos á prova as qualidades do condutor e cão.Sempre disse que uma pista de agility é um conjunto de exercícios e que uma pista boa deve ter no máximo três exercícios distintos.Não posso deixar de destacar o julgamento do Aurélio pois á algum tempo que não julgava e -lo muito bem e do Renan na sua estreia no grau 2. Aqui abro um parentisis para dizer o seguinte. A Comissão de Arbitragem da CBA á qual eu pertenço abriu um excepção ao seu regulamento interno para nomear o Renan para julgar o grau 2, mas os julgamentos dele anteriores no iniciante e grau 1, mostraram-nos que podíamos confiar nele.Fez um bom julgamento com boas pistas . Tem coisas a melhorar? Claro que sim ,mas não temos todos? Por isso vamos trocando ideias e informações para que a arbitragem Brasileira seja cada vez melhor.
O importante é que todos estejam sempre abertos a ouvir opiniões e sugestões. Assim de certeza vamos cada vez mais ganhar árbitros e não deixar ninguém pelo caminho.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MAU DESENHO DE UMA PISTA


São muitos os factores a considerar quando vamos desenhar uma pista de agility.Nos cursos nós falamos aos novos juízes que, quando um juiz recebe um convite para julgar deve procurara saber:
1-Medição da área livre para montagem da pista, entrada, saída e localização da secretaria
2-Tipo de piso
3-Obstáculos disponíveis pela organização
Sabendo a área livre extra para montar a pista pode fazer o seu desenho dentro dessa área.Onde estão localizadas as entrada,saída e secretaria,também é importante para podermos agilizar a prova.Quando se fala de 800 m2 o ideal será ser um 40mt x 20mt eu prefiro 25mt a 30mt de largura mas nunca poderá ser um 80mt x 10mt.O tipo de piso dá-nos uma ideia do tipo de pista que vamos desenhar.Se tivermos um piso que nos parece ir ser escorregadio devemos dar preferência a angulações mais abertas de maneira a que o cão não sofra muito nas mudanças de direcção.Os obstáculos que a organização dispõe é muito importante, pois embora seja obrigatório ter todos os obstáculos disponíveis,isso pode não acontecer e mudanças de ultima hora não são aconselháveis.Tendo estes elementos em seu poder o juiz pode então desenhar a sua pista tendo em atenção o grau que vai julgar.Terá de ter em atenção que obstáculos de zonas de contacto,slalom e salto em distância são obstáculos de particular atenção por parte do juiz e uma má colocação deste pode hipotecar o julgamento.Devemos sempre imaginar onde vamos estar em cada movimento do cão e ver se desse ponto estamos bem colocados para julgar.O pneu é outro obstáculo que principalmente nos minis e midis nos podem trazer problemas.
Dica:
Estejam atentos da reconhecimento para verem se a maioria dos condutores vão fazer a trajectória de condução que vocês esperam.Isto é muito importante para a vossa colocação e eventualmente verem se algum ponto da vossa trajectória de juiz não terá de ser alterada.
Na figura acima dois exemplos de pistas que estão regulamentares mas mal desenhadas e que o juiz não as consegue julgar bem.

terça-feira, 12 de maio de 2009

DO FUNDO DO BAÚ


Quando pensamos que conhecemos uma pessoa, ela nos surpreende ás vezes pela negativa e outras pela positiva.Bem isto a propósito do Alê, sim o do Xeroquito.Reconheço que fiquei admirado e um pouco apreensivo quando pelo telefone a Cibele me disse que ele não ia competir no A & C ,mas iria ajudar no que fosse preciso.Na nossa cabeça veio logo o Alê extrovertido que leva tudo na brincadeira e que ao pé dele ninguém consegue estar triste. Então lá veio a surpresa pela positiva.O Alê no A & C estava com um ar sério, compenetrado e atento nas suas tarefas,apenas relaxando nos intervalos.Foi sem duvida um dos nossos jockers se assim se pode chamar.
Claro que isso nos intrigou.Como poderia o Alê extrovertido, brincalhão ter uma postura tão "profissional" em tarefas que nunca tinha desempenhado ?Da pista para a organização.
Pois bem desvendamos o mistério.Vendo umas fotos do mundial de Espanha realizado em Valldolid,vejam quem aparece com um colete da organização.Sim ele mesmo o Alê do Xeroquito.
Afinal ele já era experiente nestas coisas da organização.
E esta hein?
Brincadeira á parte o Alê foi de uma ajuda enorme e a sua postura condizente com a de empresário de sucesso que ainda arranja tempo para o agility.
Valeu Alê

segunda-feira, 11 de maio de 2009

TETRACAMPEÃO




TETRACAMPEÃO
No minimo é estranho um blog que se destina a regras e julgamentos de agility falar-se de futebol.No entanto o amor clubistico sempre fala mais alto e o meu F. C. Porto sagrou-se campeão de Portugal ontem a duas jornadas do fim. Sim Tetracampeão verdadeiro , quatro anos seguidos, e não do Paraguai como por aqui se fala.Dezassete (17) campeonatos nos últimos vinte e cinco anos e ainda duas copas da Europa , dois campeonatos mundiais de clubes, uma taça UEFA uma super taça europeia e mais algumas taças de Portugal e super taças de Portugal. Este ano ainda pode vencer novamente a Taça de Portugal pois já está classificado para a final.É muito orgulho e ainda para mais quando se está longe e assistimos via TV satélite.
Por isso no bom uso da pronuncia do Norte:
Bibó Porto carago.

sábado, 9 de maio de 2009

QUE BOM

Á muito tempo que não me sentia tão bem. Hoje fui a uma prova de agility para assistir, conversar, dar risada e vêr agility.
Como é bom por vezes deixar as responsabilidades e ser apenas mais um.
Foi pouco tempo pois outros afazeres a isso obrigaram , mas foi tão bom......
Quero mais.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

SLALOM

Mais um caso de saída no meio do obstáculo, falta. O condutor mete o cão na porta errada levando a que o cão saía pelo lado errado do slalom. Como tem de o terminar corretamente e aborda o obstáculo seguinte, é eliminado.

SLALOM

A colocação de um juiz é muito importante para julgar corretamente o slalom, nomeadamente em ocasiões que o cão sai do salom a meio e o condutor o põe novamente no obstaculo no ponto onde ele pensa ter saido.Se o juiz não estiver atento o cão pode não completar o slalom.No caso desta imagem o cão foi elimindado mas se termina-se tinha faltado fazer uma porta.

terça-feira, 5 de maio de 2009

SLALOM


A colocação do slalom é outro obstáculo em que o juiz deve ter algum cuidado.A rapidez de execução de hoje é tão grande que se o juiz estiver mal colocado pode dar origem a julgamento errado.Mais um obstáculo que recomendo se possível julgar lateralmente.

Seja qual for a colocação do slalom em relação ao sentido da corrida,as linhas de refugo são sempre as mesmas. Ou seja o prolongamento para a esquerda da linha imaginária da primeira vara e do prolongamento para a direita da linha imaginária da segunda vara.

O juiz deve ter em atenção a entrada do cachorro já que muitos condutores "auxiliam " a entrada colocando uma perna a evitar eventual refugo.Se não existir toque tudo bem mas se existir toque o mesmo deve ser marcada a falta respectiva.Também existem condutores que "ensinam o zig zag,fazendo-o com a própria mão.Também aqui se o condutor tocar em alguma parte do slalom deve ser marcada uma falta sempre que isso acontecer. ( falta do condutor e não do cão ).

Como sabem no slalom o juiz só pode marcar uma falta ao cão pelo que se aconselha que nos casos em que o cão entrar na porta correta mas não faz nenhuma intenção de completar essa porta, entra e saí a direito, o juiz marcar refugo. Assim o juiz " defende-se" de um cão mal treinados que poderá passar o TSP a entrar e sair resultando em algo não bonito para a prova e porque não enervante para o próprio condutor.Não sendo habitual já vi acontecer.

Dicas

No grau 1 uma entrada em linha reta pode ser tão complicada como uma entra em sentido inversa no grau 3.Por isso no grau 1 usem entradas fáceis e de preferência sem obstáculos antecedentes que aumentem a velocidade do cão como por exemplo salto em distância ou túneis em linha reta..

Também tenham atenção ao tipo de piso e condições climatéricas.

Nos graus 2 e 3 podem usar entradas mais ousadas,mas observando sempre as condições de piso e climatéricas.

Eu dou preferência nos graus 2 e 3 a entradas de slalom em que o cão "chega sozinho" no obstáculo pois as entradas são mais bonitas e raramente existe toque do condutor.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

EXPERIÊNCIAS E VIVENCIAS 1

Todos sabem a amizade e admiração que eu sinto por dois grandes juízes mundiais.
Luís Narciso de Portugal e Josep Boix Balaguer de Espanha.
Com isto pode parecer que outros não me merecem amizade e respeito, claro que sim, mas estes dois estão intimamente ligados ao meu inicio no agility.Por isso vou-vos contar duas histórias passadas com eles.
A primeira vez que vi agility na minha vida foi no final do ano de 1999 e quem julgou essa prova foi o meu amigo Josep Boix, Balaguer como sempre gostei de o tratar.
A sua postura a maneira como julgava a prova a simpatia para com todos os concorrentes me encantou e não descansei enquanto num clube canino em que era sócio em Portugal, o agility não virou realidade.Assim e quando resolvi organizar a minha primeira prova oficial o juiz convidado foi o Balaguer.Era um fim de semana de etapa dupla para o campeonato de Portugal. No sábado o clube organizador era o Caniclube que organizou a prova em Aveiro , cerca de 50 Km do Porto juntamente com uma exposição de beleza e nós no domingo no Porto. Sábado lá fomos nós até Aveiro assistir á prova e ajudar no que fosse preciso.A prova foi ao ar livre em um campo de terra pois a beleza ocupava toda a zona coberta e para o agility tinham destinado somente um canto com 25mt x 20 mt.Montada a pista, meu Deus caíu o mundo. Mas choveu tanto como nos bons dias de chuva aqui no Brasil.E o Balaguer julgando e molhando-se até dizer chega e eu sempre á espera que ele anula-se a prova, mas qual quê foi até ao fim.Timidamente me acerquei dele apresentado-me como organizador da prova do dia seguinte e disse-lhe.
Senhor Balaguer se amanhã tivermos esta chuva a grama do meu campo vai virar pantanal.
Sem problema respondeu ele.No dia seguinte S. Pedro enviou o restante de chuva do dia anterior, para terem uma ideia ás 11:oo da manhã tínhamos de estar com as luzes artificias acesas para termos alguma visibilidade.Mas ele fez a prova, só reclamando quando algum competidor demorava mais um pouco a entrar em pista.No final passamos em um shoping para comprar um par de sapatos novos para ele, os dele estavam desfeitos,foi a minha casa tomar um banho e mudar de roupa e seguimos para o aeroporto para ele viajar até Barcelona.Na despedida agradeceu mais uma vez o convite e quando lhe falei da chuva do fim de semana ele riu-se e disse-me. " Nós agiliteiros temos todos um pouco de loucos "

Passados uns meses, antes do mundial do Porto viajei até uma cidade do Sul de Espanha , Zafra, para assistir a uma prova de agility do campeonato daquele país em que o juiz era o meu amigo Luís Narciso. O grupo d Portugal encontrou-se para almoçar e fomos para uma feira de animais onde a prova iria ter lugar.Chegados lá as áreas cobertas estavam ocupadas com a exposição e a prova iria ser ao ar livre.Só que as condições do tempo estavam ainda piores do que as relatadas anteriormente já que juntamente com a chuva havia tanto vento que nenhuma lateral de salto ficava em pé.Aí alguém da organização disse algo em Castelhano mais ou menos assim:
"Se quiserem podemos fazer no pavilhão tal ".Resposta pronta do Luís Narciso. vamos para lá , perante o olhar admirado dos Espanhóis.Percebemos o porquê quando lá chegamos.Era aquilo que em Espanha se chama de um redondel.Uma arena coberta de piso de picadeiro , óptima para o agility ,mas.... redonda aí com uns 25 mt de diâmetro no máximo. lembro-me da cara do Luís olhando para nós como perguntando e agora e com aquele ser ar dizer : Então não vão buscar os obstáculos?.. Sentou-se na bancada e olhando a pista e as pistas que levava desenhadas alterou tudo para aquela circunferência.Fez a prova com a participação entre outras da campeã mundial Pere Saavedra. No final dizia: Então vim eu de tão longe e não fazia a prova?Era só o que faltava.Já no caminho de regresso paramos para jantar e perguntei-lhe da dificuldade dele em mudaras pistas que levava para um 40 x 20 para aquela circunferência.Um juiz a poucos meses de julgar um mundial correr o risco de a prova poder não correr bem.
Resposta dele. Quando me sentei na bancada para alterar as pistas, disse para comigo mesmo.
" Luís só podes ser louco "

DE que será feito então um agilyteiro? Que o leva a suportar situações que só louco suporta? Frio, sol, chuva, viagens enormes em alguns casos para 2 minutos de competição?
Que droga será essa de tal de agility chamada que nos corre nas veias ?
Como diz o meu grande amigo Zé do Queijo: " Agiliteiro é tudo nóia "

Obrigado a esses dois grandes amigos e juízes por me fazerem crescer o gosto pelo agility e hoje ser mais um louco ou nóia.

Em 2002 o Dan em viagem por Portugal competiu em Zafra fazendo parte da nossa equipa C. I. C. Norte.

sábado, 2 de maio de 2009

LINHA RETA OU SEGURO

Na imagem acima poderemos vêr alguns exemplos do que falavamos no tópico sobre salto em distância , quando abordamos a linha reta ou abordagem segura.Esta imagem faz parte de uma apresentação para cursos de juizes do árbitro internacional e meu grande amigo Luis Narciso.
Toda a apresentação do curso é muito bem feita e bem ilustrada.
Com certeza que ele ficará feliz de eu apresentar aqui algumas fases desse curso.

Obrigado Luis

sexta-feira, 1 de maio de 2009

EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS


Esta vai ser uma outra parte do meu blog. Nela falarei de juizes , viagens, coisas insólitas e porque não divertidas.Será uma volta ao passado revivendo situações com grandes amigos, juizes e competidores.

Uma forma de os sentir presente na ausência.