sábado, 26 de março de 2011

Regresso

Hoje li que o Leo, sim o japa como é carinhosamente chamado por alguns amigos vai voltar a competir no agility.
Boa noticia, sou fã da sua condução e porque é dos poucos que nunca vai á pista para segurar mas sim para tentar tudo e isso no passado deu-lhe algumas desilusões.Desejo-lhe tudo de bom neste seu regresso.
Aí atrevo-me a um pensamento:
Muitos dizem que o agility é um bichinho, concordo.Neste caso estava adormecido e agora acordou de novo.Em relação a mim neste momento esse bichinho está como que meio adormecido.Talvez acorde de vez em breve ou continue dormindo por mais uns tempos.
O que acho difícil é ele morrer de vez. Por isso pergunto que tipo de bicho é esse?

O bagulho é doido

Parece estranho o titulo ainda para mais tratando-se de "giria". No passado fim de semana estive na banca de árbitros de agility do Rio de Janeiro.Banca normal com prova escrita, montagem de pista e prova prática.Logo no inicio avisei que não haveria provas eliminatórias mas sim o conjunto dos três dias ditaria quem passava ou não.
A pista mede 30 x 20 metros e de propósito levei duas pistas desenhadas em 40 x 20 para que os candidatos mostrassem a sua habilidade de mudanças na hora. Não é fácil todos nós sabemos mas era mais um desafio. Divididos em dois grupos de quatro e cinco pessoas respectivamente conseguiram mais ou menos interpretar a ideia.Passamos então ao domingo e aos julgamentos.Pela primeira vez tinha levado uma pista em que o posicionamento do juiz era fundamental para julgar. bem ou mal. E aí começou aquilo que eu acho que foi uma linda aula de arbitragem.Arbitrar é antes de tudo interpretar a pista que montamos e tentar adivinhar onde vamos ter problemas de julgamento.Conforme iam julgando, os candidatos iam recebendo instruções minhas de maneira a melhorar a sua actuação.E essa foi parte gratificante pois todos iam melhorando de uns julgamentos para os seguintes.Claro que no final alguns não chegaram em um nível que fosse suficiente para passarem , mas por certo todos sem excepção ficaram com outra visão do que é julgar uma prova de agility e por consequência um maior entendimento de eventuais falhas de algum árbitro.
Durante a manhã de domingo e durante os julgamentos apareceu essa pérola que não deixa de ser uma verdade:
O BAGULHO É DOIDO.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A minha torcida



Vai para o Happy e claro para o Tiago.Uma dupla que tem crescido muito e se o Tiago não "atrapalhar" o Happy, por certo vão trazer bons resultados. Então resolvi falar com o Happy e disse-lhe para ele avisar o dono para estar atento e não o atrapalhar.
Se ele conseguir...ahaha

Força Happy, força Tiago.

Bj

quinta-feira, 10 de março de 2011

Voltando ao assunto

Existem temas que jamais estarão esgotados e a discussão sobre numero de competidores de agility seja no Brasil ou na América do Sul, é um deles.
Dentro do tema a questão do aumento ou diminuição do numero de duplas é uma discussão sem fim.Á muito que eu digo que o agility é um desporto caro.Logo se caro jamais será de massas, principalmente na area geográfica que estou a falar, pois as diferenças socio eceonómicas são muito grandes e evidentes.Salvo raras excepções o agility nos vários paises da américa do sul é praticada pela classe média/alta.Esta é o alvo natural das mais variadas propostas de lazer e a sua rotação por várias actividades e desportos é natural.Assim talvez , em parte, seja explicada essa "onda" que traz e leva pessoas do agility.Os outros aqueles que pretendem fixar-se no agility e que estão mais para classe média/baixa, em termos económicos é claro, para eles o agility é caro.Se não vejamos o exemplo do A & C na Colombia:
Inscrição 140 dólares, mais ou menos 240 reais um cão., viagem 1000 reias, houve quem paga-se menos mas houve quem pagou mais, viagem do cachorro 300 reais ( cento e cinquenta cada viagem , será?), hsopedagem 5 dias a uma média de 35 dólares dia mais 310 reais, comida par cinco dias mais pelo menos uns 200 reais. Temos então um gasto aproximado de 2.050,00.isto representa quase 4 salários minimos daqui do Brasil.
Por isso eu penso que enquanto não se arranjar formulas para que os eventos fiquem mais baratos , para quem vai participar, apenas uma minoria poderá estar presente.
Tratar de fazer organizações mais baratas, mais simples talvez seja uma solução.
Podemos e devemos pensar nisto pois seja daqui a um , dois , três , ou quatro anos teremos de organizar outro A & C. Porque não desde já pensar um pouco. Não custa nada.
E se falo do A & C o mesmo é válido para as provas nacionais ou daqui a outros dez anos seremos os mesmos a encontramo-nos em uma prova de agility.

Abraços

sábado, 5 de março de 2011

Fotos




Agility e fotografia uma combinação quase sempre perfeita.A Marta tem muito geito para a fotografia.Depois um pouco de trabalho de computador e ai está o resultado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Américas & Caribe, condenado?

Claro que a pergunta é polémica, mas ao mesmo tempo pertinente.Conheci o A & C em 2002 no Brasil e desde então não vejo nenhum cescimento em termos de partcipantes.Sinceramente parece-me que o numero de inscritos agora em 2011, cento e trinta e nove, muito pouco para um evento que se quer tornar calendário " obrigatório" nas Américas.Se tivermos em consideração que o A & C deveria ser para as américas o europeon open, vemos que este cresce todos os anos e o nosso parou.Claro que a realidade europeia é outra e a locomoção entre paises muito facilitada, mas e daí?Enterrar a cabeça na areia não é solução e soluções é algo que não se tem buscado.Brasil, Colombia e Argentina têm chamado a si a maioria das organizações mas se não aparecerem outros interessados, penso que o mesmo passará a ser de dois em dois anos e quem sabe depois de três em três e por aí adiante.E não me venham dizer que este ano duplas dos EUA participam, pois isso são casos esporádicos como foi no México. Para os Americanos do Norte é muito mais aliciante participar do mundial e passar uns dez dias na europa do que participar do A & C.
Do Canadá e do México ninguém inscrito, falta de divulgação do evento ou simplesmente falta de interesse em participar de um evento que com mais de dez anos não conseguiu ganhar o seu espaço?
Sabendo que tanto Canadenses como Mexicanos se deslocam com alguma regularidade aos EUA a participar de provas nacionais a falta de crédito do A & C parece-me lógica.
Estou errado?Penso que não. Vamos esperar o que o futuro reserva ao A & C.

terça-feira, 1 de março de 2011

Mais uma

Sinceramente perdi a conta.penso no entanto ser a nona banca de juízes de agility em que vou participar.Desta vez no Rio de Janeiro.Todos sabam da minha ligação afectiva ao agility do Rio de Janeiro.Por isso vejo mais esta iniciativa como muito boa para um desenvolvimento do agility na região.Mas do que quero falar mesmo é onze anos que levo de agility ainda ninguém tem a certeza de nada e estamos longe de todos os árbitros julgarem da mesma maneira.Parecida talvez mas...Quando falamos com alguém do exterior sobre esse tema sempre nos é respondido que em cada país se faz assim,pois fácil de entender não é?Para mim sim pois com um regulamento de 17 páginas as Guidelines para os juizes já vão em 28 e não vão parar por aqui. Então pergunto.Será que aquela célebre frase no final do regulamento da FCI que diz que cada país pode alterar o dito de acordo com as suas realidades, também são aplicadas nas regras, ou então uma procura de alguns pela perfeição levam a vários caminhos e interpretações?Engraçado, ou não, que quando se fala de regras e julgamentos sempre ouvimos,eu julgo assim, ou ainda no meu país julgamos assim.Difícil este tema, longe de estar resolvido, alimenta muitas conversas e discussões em um desporto de décimos de segundo.Quando se fala de zonas eletronicas, tanto há ainda para acertar.
Dificil para quem tem obrigação de preparar futuros juizes de agility.
Para terem uma ideia mais clara eu mesmo já apliquei regras alteradas em 2010 que ainda não estão em vigor no Brasil, mas como estava com essas alterações na cabeça julguei da maneira nova.Por sorte não deu bronca , mas que foi mancada foi,coisa de alteração de regras no fim dos campeonatos na europa e onde o campeonato Brasileiro vai a meio.Mudar regra a meio de um campeonto, bom ou mau, por certo dará muitas opiniões.Mas vamos lá mais uam vez dar o nosso melhor em prol de algo que gostamos tanto.