quarta-feira, 15 de junho de 2011

Seletivas

Vou falar das seletivas do meu ponto de vista.Não é de hoje que eu falo da falta de coragem para enfrentar provas curtas.Por isso quando vi como seriam disputadas estas seletivas, logo prespetivei que das duas uma, ou as pistas calssificatórias eram fáceis, ou teriamos poucas duplas a disputar as finais.Por isso e como me tocou jugar o ultimo agility standard do segundo combinado classificatório,desenhei um grau 1,5 com velocidade.Assim classificaram-se mais cinco duplas para a final e tenho a certeza que se a dificuldade fosse um pouco maior esse numero seria reduzido talvez a metade e não fosse um telha na dupla Felipe/Petit isso teria acontecido, pois no tempo duplas iam penalizar.
Como trabalhar então esse psicologico que tanto tem atrapalhado os condutores em provas como esta e por consequência nos mundias, realizando durante o ano mais seletivas, sempre a contar e sem descartes de maneira a que as duplas entendam que nestas provas ou se ganha ou se perde, mas jamais se perde sem tentar ganhar.
Para mim o nivel foi o mais fraco dos ultimos anos e isso não quer dizer que as duplas estão mais fracas ou o agility Brasileiro está mais fraco, longe disso, mas na hora de decidir sem poder errar, muita gente tentou não errar em vez de decidir e isso no agility é uma diferença enorme, talvez igual a ser trigésimo colocado zerado em um mundial mas a quatro segundos do primeiro.
Quem poder e quiser que pense sobre isto.

Um comentário:

  1. Artur, como você citou em nossa conversa sobre aquele psicólogo que acompanhava a seleção da França, penso ser de grande ajuda nesses momentos. Como coadjuvante nas seletivas, tive a oportuniade de acompanhar de perto a tensão que tomava conta daqueles que disputavam uma vaga.
    A cabeça fica dividida entre controlar e apostar nos erros alheios ou arriscar e partir pra cima... Muito difícil. A classificação do Tiago foi digna de final de filme. Com 5,99 já computados, precisava de uma pista zerada e contar que ninguém baixasse o tempo da pista. Uma telha no penúltimo obstáculo de Petit, garantiu a vaga do Happy. Impressionante, mas por ser controlado, poderia ter ficado de fora das finais.
    Como não tinha acompanhado de perto nenhuma dessas competições, fiquei surpreso com condutores tão experiêntes que "sobram" nos campeonatos internos demonstrarem estar tensos para fazer uma pista, apenas mais uma entre centenas que já competiram. Me surpreendeu a reação do Samir com a vitória, logo ele que tem um currículo tão extenso no Agility estava visivelmente emocionado no fianl da prova. Soninha não foi diferente, emoção a flor da pele em todas suas pistas. O único que aparentemente estava mais tranquilo, mas nem tanto, me pareceu o Aurélio.
    Escrevi num post passado em meu Blog, sobre a impressão que Alen Marekovic me deixou. Lá dizia que, pelo menos em suas palavras e técnicas, eles (europeus) vão para o tudo ou nada. Trajetória mais curtas possíveis, "pressão" para empurrar e motivar o cão e o que penso ser o principal, acreditar no cão. Isso mesmo, ele dizia o tempo todo: "Acredite no seu cão!"
    Ainda nos falta um pouco dessa coragem e agressividade para buscar números que impressionem. Novamente, acho que um trabalho psicológico poderia fazer com que esses condutores alcançassem essas marcas.

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