sábado, 25 de abril de 2009

GANGORRA-BALANCÉ

Um dos obstáculos difíceis de julgar.Se a maioria de vocês está a pensar nas zonas de contacto, está enganado, pois o principal problema de julgar este obstáculo está no seu centro. O que marcar quando o animal abandona o obstáculo "nesse centro " , falta ou refugo ?No obstáculo não existe nenhuma marcação que mostre ao juiz com exactidão onde está o centro.Na foto acima podemos ver esse centro na rodinha branca á volta do parafuso de sustentação.
A regra diz : " Se o animal tiver transposto o centro do obstáculo deve ser marcado falta ( duas faltas se a gangorra não tiver tocado o solo com o animal em contacto com ela ).Se o animal não tiver transposto o centro do obstáculo deve ser marcado refugo."
Como a regra não especifica com que parte do corpo o animal transpõem ou não o centro, usam os juízes a expressão "pelo menos uma pata".
A rapidez da maioria dos cães neste obstáculo é muito grande e o condutor nem sempre está atento quando acontece este caso.
Geralmente uma angulação "menos atenta " poderá resultar em várias situações destas.
Se o juiz tiver duvidas deve deixar o condutor " resolver a situação ".
Se o condutor volta a iniciar o obstáculo o juiz assinala o refugo, se o condutor segue a corrida o juiz marca uma ou duas faltas conforme o caso evitando assim que a sua duvida possa desclassificar uma dupla.
O juiz pode e deve sempre dar um compasso de espera para marcar as suas decisões.
Em uma das pistas da 5ª Etapa da Copa Paulista isto aconteceu e a dupla acabou eliminada.

Na foto acima o cão claramente já passou o meio do obstáculo e a partir daí tudo a marcar serão faltas.

12 comentários:

  1. Artur, não seria o caso de pintar uma faixa marcando o centro da gangorra??
    Não facilitaria para os árbitros e até para os condutores?
    Pq sempre q o cão pula, a gente tem q olhar pro juiz pra saber se foi falta ou refugo. E com isso perde-se um bom tempo até ver e executar o q é necessário para se continuar.

    Nas duas situações vc corre o risco de eliminar.
    Se for refugo e vc achar q foi falta e continuar o percurso sem refazer o obstáculo, vc é eliminado.
    E se for falta, e vc achar q foi refugo e refizer o obstáculo, vc é eliminado tb.
    Acho q uma simples faixinha pintada no centro da gangorra ajudaria a ambos, não acha??

    bjo

    Val

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  2. Muito bom esse artigo da gangorra.
    Será muito bom para varias pessoas que
    praticam o esporte, que ainda não sabem
    detalhes das regras.

    Abraços...

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  3. Val

    Quem define como o osbstaculos devem ser pintados e onde são os regulamentos da FCI que no caso da gangorra apenas prevê as zonas de contato.
    Mas que essa linha ajudava muito.....

    Beijo e obrigado pela tua presença.

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  4. Opa! então vamos pedir pro Edu fazer uma assim, testar aqui e mandar um pedido pra FCI, q tal? ehehee
    Bjo

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  5. Artur, realmente muito dificil esse julgamento, principalmente porque estamos falando de fracoes de segundos. Achei interessente a sujestao do juiz deixar o "condutor resolver a situacao", porem, o condutor tambem pode estar esperando a sinalizacao do juiz para decidir o proximo passo.
    Parabens pelo espaco. Visitarei para continuar aprendendo.

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  6. Miguel

    Bem vindo. Se o juiz tem duvida e apenas nesse caso e o condutor olha para o juiz esperando uma marcação, aí o juiz marcará uma das duas opções ou falta ou refugo. Na duvida ele não prejudica a dupla já que o condutor como que perguntou " o que fazer ? ".

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  7. Pintar o meio seria boa idéia sim! A gente ja usa óculos, tudo que vier ajudar é boa idéia!( rs!!)
    Vcs viram o que a Carol e a Dori fizeram na gangorra enquanto eu julgava o open por times?
    Nunca havia passado por aquilo em julgamentos e tive que raciocinar para julga la naquele momento, por sorte e experiencia acertei mas demorei para atinar o que havia ocorrido!!
    abs

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  8. Artur, veo una diferencia de criterios en lo que respecta a que parte del perro, debe pasar el limite del eje del sube y baja. Ustedes hablan de pasar una pata y Marcos Mouwen, nos decía el hocico.
    Cuando juzgo me gusta estar cerca del elemento y trato de diseñar la pista, para que los guias no me tapen la visual.
    He notado, por la velocidad, que los corredores nunca estan seguros de lo acontecido, cuando un perro abandona el elemento. En este caso, acostumbro, ademas de cobrar, indicarle con un gesto al guía para que siga o vuelva , de acuerdo a lo ocurrido.
    Me llamó la atención, que muchos Jueces en Brasil, juzgan los contactos desde muy lejos y con el guía interponiendo la visual con el cuerpo.
    Coincido y me gusto la idea, que si el Juez tiene dudas, dejar que el corredor resuelva la situación.
    Otro error muy común, es que los Jueces olvidan que deben marcar dos faltas en vez de una, cuando el perro abandona el elemento, apenas pasa el eje central, ( por no tocar el contacto y por que no toco el piso el elemento al abandonarlo el perro).
    En lo personal, creo que no hace falta marcar el eje central, con un Juez bien ubicado, es suficiente y habría menos cuestionamientos. Saludos

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  9. OLá Domingo

    Bem vindo.
    Quando falas de hocico é focinho do cão? Se fôr e penso que sim um juiz tem mais dificuldade em julgar uma coisa que está supensa e não em concato com o obstaculo.Daí nós aqui adoptarmos uma pata.
    Quanto ao resto concordo contigo e a posição do juiz neste obstaculo é fundamental.
    Também tens toda razão em relação ás duas faltas.já que muitos juizes se esquecem desse pormenor
    Pela rapidez de alguns cães uma marcação podia ajudar mas como dizes um juiz bem colocado consegue julgar também essa questão.
    Se quiseres manda arquivos fotos ou curiosidades daí da Argentina para eu publicar.

    Grande abraço

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  10. Dan

    Será que ninguém filmou essa pista. Seria optimo mostrar aqui o que aconteceu.

    Vamos procurar.

    Abs

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  11. Muito obrigado e seja bem vinda.

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